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Postado Por: Dalvyn quarta-feira, 25 de setembro de 2013


Os Remanescentes de Colosso


- The Game (pavilhão do primeiro teste)

Marcos: - Franciel? É você mesmo?

Franciel vai em direção a Marcos e lhe dá um abraço apertado.

Franciel: - Não acredito, cara! Achei que nunca mais veria você.

O corpo de Aryana permanecia em cima da maca, cheio de buracos de bala.

Franciel cobre o corpo dela com o lençol da maca, fazendo uma pequena caricia em sua cabeça.

Franciel: - Você viu como aconteceu?

Marcos: - Não, cheguei aqui e ela já estava morta.

Franciel: - Temos que sair daqui, vamos agora.

Marcos: - Você tem algum plano?

Franciel: - Não, mas vamos sem plano mesmo.

Assim, os dois saem da sala e caminham cautelosamente pelos corredores longos e iluminados.

Os dois, assim como Aryana, usavam vestes brancas como as de pacientes de hospital.

Aquele lugar parecia um labirinto, haviam muitos corredores e portas; todas trancadas.

Câmeras por toda parte.

Marcos: - Franciel, não vamos chegar a lugar nenhum, esses corredores parecem todos iguais.

Franciel: - Temos que continuar andando, alguma dessas portas pode estar destrancada.

- Central de Comando (The Game)

Adah: - Vamos deixá-los perambulando pelos corredores das instalações, Senhor Presidente?

Presidente: - Sim, e peça para a equipe de montagem colocar o cronômetro nas paredes; Franciel tem que se tocar que o jogo dele ainda não acabou.

Então, em cada parede de cada corredor aparece um cronometro, que estava agora em vinte minutos; o cronometro pulsava em vermelho. Os cronômetros já estavam nas paredes, colocados atrás de finas tiras de lajota para serem usados quando necessário.

Marcos e Franciel percebem os cronômetros nas paredes.

Marcos: - O que é isso?

Franciel: - Estão querendo nos avisar sobre alguma coisa...

Marcos: - Franciel?

Franciel: - Estou tentando pensar, calma.

Marcos: - Mas eu acho... Que seu jogo ainda não terminou.

Franciel olha para Marcos com o rosto assustado, e se lembra das duas únicas alternativas que tinha.

"Primeira: Corte seus pulsos e deixe o sangue escorrer dentro desse recipiente transparente, faça-o transbordar de sangue, salvando assim seus amigos. Não posso dizer o mesmo de você. 
Segunda: Não corte seus pulsos, seus amigos morrem e você pode ir embora. Mas não se esqueça que uma mentira contada quatro vezes se torna verdade."

Franciel: - Merda! Temos que pensar, Marcos, eu tenho pouco tempo.

Marcos: - Acho que esses cronômetros estão querendo dizer que é pra você retornar a sua sala e terminar o jogo.

Franciel: - Sim, sim, mas não é esse o ponto, temos que pensar mais.

Os cronômetros nas paredes pulsavam agora dezessete minutos.

Franciel: - Aryana! É isso! Ela era a sua concorrente no jogo, você viveu e ela teve que morrer.

Marcos: - Sim, é isso!

Franciel: - Bom, então eu tenho um concorrente e se o jogo continua quer dizer que ele não morreu, e ele com certeza é algum amigo meu ou nosso. Franciel começa a se lembrar novamente dos textos sequenciais que o telão da sua tela passava.

"Assim como sua mãe, você e Ravael são imunes ao vírus. Vocês são irmãos por parte de pai, seu pai mantinha um relacionamento com a mãe de Ravael; os dois eram amantes."

Franciel: - Estavam falando muito sobre Ravael, pode ser ele.

Marcos: - Bom a gente não sabe, mas pode ser, ou mesmo alguém desconhecido.

Franciel: - A sala de Aryana estava próxima a sua certo?

Marcos: - Certo.

Franciel: - Então a do meu concorrente deve estar próxima a minha, mas no corredor contrário ao que eu vim.

Marcos: - Então vamos até lá, rápido.

Os dois saem correndo naqueles corredores brancos.

O sangue de Aryana ainda pingava no chão.

Assim como a katana de Ravael pingava sangue.

- The Game / Sala de Ravael

Pernas, braços, orelhas e muitos cérebros estavam espalhados pela sala, formando uma enorme poça de sangue ao centro.

As paredes que antes eram de um branco claro, agora pendiam sangue podre, com um estranho tom de avermelhado escuro.

Ravael estava em posição de ataque, esperando por mais zumbis, apenas ali parado de pé com o olhar fixo para a porta.

Já Franciel e Marcos corriam pelos corredores, até encontrarem um rastro de sangue pelo chão.

Franciel: - Vamos seguir isso e ver onde vai dar.

Marcos: - Não é perigoso?

Franciel: - Pode ser alguém que a gente conhece perdendo sangue, vamos logo.

Os dois seguem o rastro de sangue pelo chão, até dobrarem um corredor e verem três zumbis.

Franciel: - Merda! Zumbis aqui!

Marcos: - Franciel, acho que eles não nos viram, mas estão vindo pra cá mesmo assim.

Franciel olha para o cronometro na parede, que pulsava agora dez minutos.

Marcos: - Franciel! Eles estão vindo! Vamos embora!

Franciel: - Não, tive uma ideia.

Franciel chega perto do cronômetro que estava na parede, começa a chutá-lo violentamente até ele se desprender da parede.

Franciel: - Marcos, me ajuda a puxa o fio!

Os dois puxam os fios do cronômetro que estava dentro da parede até o fio arrebentar.

Franciel: - Vamos usar esses fios pra derrubar os zumbis, depois eu acerto esse cronêmetro na cabeça deles.

Marcos: - Ok!

Assim os dois esticam bem o fio, um em cada ponta da dobra do corredor; os zumbis vão se aproximando.

Franciel: - Estica bem perto das canelas, eles precisam cair no chão!


Marcos:- Ok.

Finalmente os dois zumbis chegam, suas canelas travam nos fios e seus corpos vão pra frente os fazendo cair.

Marcos: - Vai, Franciel!

Franciel segura firme o cronômetro e bate com ele na cabeça do zumbi, enquanto Marcos chuta a cabeça do outro.

O sangue dos zumbis começa a espirrar para as paredes brancas, até que finalmente seus cérebros são esmagados; o que antes era difícil de fazer, agora se tornava apenas o cotidiano daqueles dois adolescentes.

Os dois continuam correndo por aqueles longos corredores brancos, até darem de cara com uma sala, a qual estava com a porta escorada e muito sangue em volta.

Eles entram, cautelosos.

"Vozzz"

Uma mecha vermelha do cabelo de Franciel cai ao chão.

Ravael: - São vocês? Achei que eram mais zumbis. Foi mal aí por ter quase te matado, Franciel.

Franciel: - Ainda bem que foi só o meu cabelo, ufa!

Marcos: - Mas aconteceu uma guerra aqui dentro? Jesus!

Ravael: - Muitos zumbis entraram, eu até fui mordido, mas as mordidas não foram tão fundas.

Marcos: - Quer ajuda pra tirar essas correntes?

Ravael: - Se vocês conseguirem.

Assim os dois com muito esforço conseguem tirar aquelas correntes de Ravael, e agora os três juntos saem da sala.

Franciel olha para o cronômetro na parede, só um de vários, ele marcava agora seis minutos.

Franciel: - Mas eu não estou entendendo! Meu jogo já acabou, eu me livrei e livrei o Ravael, o que mais eu tenho que fazer?!

Ravael: - Talvez alguma coisa com uma tesoura, ou várias.

Franciel e Marcos olham para o corredor ao qual tinham vindo, tinha tesouras por toda parte, jogadas pelo chão.



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