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Postado Por: Dalvyn sábado, 14 de setembro de 2013


Acorrentado ao Ódio



- Central de Comando (The Game)

ETAPA 1, FRANCIEL E RAVAEL
PROCESSO: PENDENTE

Presidente: - Franciel conseguiu se libertar muito rápido, mas tomara que ele se toque logo que o jogo não terminou.

Adah: - Senhor Presidente, o que faremos com Ravael?

Presidente: - Continue o jogo com ele, mas mude as regras. Quero apenas que ele tente sobreviver.

Adah: - Ok.

Ravael estava ajoelhado com várias correntes presas ao seu corpo.

O telão branco posicionado, e as fortes luzes brancas também.

Buracos na parede onde as correntes estavam presas.

O local era todo branco, chão de lajotas e paredes acolchoadas.

A katana de Ravael estava perfeitamente deitada a poucos metros dele, a lâmina estava brilhante e totalmente limpa.

O cabelo de Ravael pendia sobre o seu rosto, mostrando poucos traços de seu olhar maligno e centrado. Ele sabia que não adiantava perguntar nada muito menos fraquejar. No local em que estava, tinha que ser racional e forte; mesmo sem saber ao certo onde estava, o lugar cheirava a algum tipo de jogo.

Presidente: - Não vamos usar o telão. Como o jogo será simples, quero que apenas transmitam sinais sonoros.

Adah: - Ok, o pessoal do áudio vai cuidar disso.

Ravael estava esperando por algum pronunciamento, por alguma imagem, qualquer coisa.

É então que os auto-falantes posicionados estrategicamente atrás das paredes começam a transmitir áudio.

"Parabéns, Ravael, você esta participando do The Game."

"Você terá duas alternativas ou uma, pense como quiser. Primeira: Deve estar vendo aquela porta ao fundo da sala; zumbis entrarão por ela. Fique parado e seja devorado, fazendo com que todos os seus amigos na sala ao lado se salvem às suas custas. Segunda: Tente se livrar dessas correntes, pegue sua katana, mate os zumbis que vierem e seus amigos morrem. Boa sorte, você tem uma hora."

O telão mostra o cronômetro de uma hora com números vermelhos.

Ravael estava agora com os olhos fechados, pensando em tudo a sua volta, analisando cada detalhe, cada palavra, cada objeto. Se aquilo era um jogo, havia de ter uma pagadinha, uma charada, algo assim; ele tinha que pensar.

Um rangido. A porta se abre.

Ele cheira, se arrasta, olha pra todos os cantos da sala.

Putrefato, procura comida, sangue no chão.

Ravael olha com um olhar ríspido e calculista.

O zumbi o enxerga, solta um estranho grunhido e vai em direção à Ravael.

Ravael tinha pouca mobilidade com todas aquelas correntes o prendendo; ele tenta se livrar delas. O zumbi vem chegando.

Ravael consegue pular e colocar as pernas em volta do pescoço do zumbi, o enforcando. Mas o zumbi persistia e vinha pelo meio das suas pernas, sua boca a poucos centímetros de sua coxa.

As pernas podres do zumbi começam a ceder, devido ao peso de Ravael.

Ravael percebe que as pernas do zumbi estão cedendo.

Ravael sabe que pode usar isso a seu favor, mas nenhum ganho vem sem dor.

Então ele aperta suas pernas no pescoço do zumbi, mais e mais ele vai apertando. O zumbi consegue mordê-lo no tornozelo; Ravael tem que aguentar a dor. Ele continua apertando as pernas, os olhos do zumbi começam a soltar para fora junto com um liquido preto com sangue.

Até que finalmente a cabeça do zumbi é esmagada pelas pernas de Ravael, fazendo o corpo cair no chão junto com o de Ravael.

Sangue e um liquido podre se espalham pela sala.

O cheiro era repugnante.

Ravael vê naquele liquido espalhado pelo chão uma saída, ele se abaixa e esfrega as mãos no liquido, depois passa as mãos nas correntes que estavam nos pulsos.

Ele força, tenta tirar as mãos, mas só consegue tirar uma.

A katana estava distante, ele não ia conseguir pegá-la dali.

Então o barulho de ranger da porta surge novamente.

Dois zumbis vinham logo a frente, mas esses estavam menos podres que o outro.

Um deles percebe Ravael e vai em direção a ele.

Ravael espera o zumbi chegar, até acertá-lo um forte soco no nariz, o fazendo cair no chão; mas ele sabia que era apenas questão de tempo pra ele levantar.

Ravael tenta forçar as correntes para se libertar, força o máximo possível até que uma das correntes das costas se quebra da parede. Ele pega a corrente, a gira no ar e lança no outro zumbi; a corrente atinge as pernas dele, o fazendo cair no chão.

Com a mesma corrente, Ravael bate várias vezes na corrente que estava prendendo um de seus pés, até quebrá-la.

Nesse exato momento os dois zumbis se levantam e vão até Ravael; ele consegue acertar uma das correntes na cabeça do zumbi, mas o outro o agarra na cintura, o derrubando. Ravael tenta se livrar dele, mas o zumbi o morde no ombro. Ravael pega a corrente que estava no seu punho e bate com ela varias vezes na cabeça do zumbi, mas ele continua mordendo. O sangue de Ravael se espalha pelo chão. Ravael continua batendo com a corrente mais e mais - aquilo era angustiante -, até que a corrente perfura o crânio do zumbi e acerta o cérebro dele, o matando.

O outro zumbi que havia levado a corrente na cabeça, se levanta ainda meio desnorteado.

Ravael tenta pensar em alguma coisa, tinha apenas o pé e a mão com total movimentação, o resto estava preso.

O cronômetro pulsava no telão.

Presidente: - Pelo jeito ele não está nem aí pros amigos.

Adah: - Ele luta bem, não me admira ter sobrevivido lá fora até agora.

Ravael tenta novamente se livrar das correntes, colocando todo o peso do seu corpo para frente, suas veias pulsavam no pescoço, seu suor escorria pela testa. Ravael estava dando toda sua força ali.

"Creck"

Então toda aquela junção de correntes quebra da parede deixando um enorme buraco. Ravael não consegue parar a tempo e cai encima do ultimo zumbi restante.

O zumbi tenta mordê-lo, mas todas aquelas correntes o impedem.

Ravael começa a dar vários socos na cara do zumbi.

Ravael: - Aaaaaaahhh!

Um grito forte e ríspido vinha do fundo da garganta de Ravael.

Ravael: - Morre! Morre! Morre! Morre! Morre! Morre! Morre!

Mais e mais socos.

Sangue e liquido cerebral.

O cérebro do zumbi estava nas mãos de Ravael.

Ele se levanta, com os punhos fechados e pega sua katana.

Então de novo a porta rangue, e pelo menos vinte zumbis entram na sala.





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