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- Epi. 25: Beijo ao Sol do Apocalipse
Postado Por: Dalvyn
domingo, 19 de maio de 2013
Beijo ao Sol do Apocalipse
Já amanhecia, um dia novo se acordava, dia novo para se deleitar a carne humana, em tempos que se pode degustar do canibalismo de um forma nunca antes presenciada. Vá entrando e se aconchegue, de bom dia ao apocalipse zumbi.
Franciel e Ravael estavam despertos logo cedo, ansiando pela procura de seus amigos. Dores musculares os acompanhavam, o que já era de se esperar nas condições em que dormiram, mas comodidade é algo que não vem no cardápio de um apocalipse zumbi.
Dalvyn e seu pequeno batalhão já devidamente fardados, chegam até o local onde estavam Franciel e Ravael.
Dalvyn: - Muito bem rapazes, espero que estejam prontos, vamos partir agora. A busca sera nos arredores onde o tau caminhão explodiu, e durará exatamente uma hora, se não encontrarmos ninguém nesse período vamos voltar, esta muito perigoso la fora.
Franciel: - Só uma hora? Mas isso é muito pouco tempo, não vamos acha-los assim.
Dalvyn: - É tempo suficiente.
Ravael: - Dalvyn acho que Franciel esta certo, uma hora é um tempo equivalentemente pequeno, precisaríamos de no minimo duas horas.
Dalvyn: - Ta bom! Mas não se esqueçam que qualquer dano ao meu batalhão sera de total culpa de vocês dois.
Franciel se aproxima de Ravael, para lhe dizer algo claramente imitando Dalvyn.
Franciel: - Ta bom! Mas não se esqueça que uma transa negada fura o meu ego, e isso sera de total culpa de você dois.
Ravael: - Haha! Você não presta Franciel.
Dalvyn: - O que estão cochichando ai? Também quero rir.
Ravael: - Eu e Franciel vamos indo ao pátio, pegar um ar.
Quase que fugindo os dois saem do quartel, o lado de fora era cercado com cercas farpadas e elétricas, tinha alguns zumbis grudados naquela cercas.
Ravael: - Franciel! Mais um brincadeira dessa e nós somos expulsos daqui!
Franciel: - Como você é chato em, mas tudo bem, nada de brincadeiras.
Ravael: - Até onde sabemos zumbis não carregam uns aos outros, certo?
Franciel: - Certo!
Ravael: - Então chame Dalvyn, tem sobreviventes vindo lá.
O que os olhos de Ravael conseguiam enxergar era um pequeno borrão, de 4 pessoas, duas das quais ajudando as outras duas a andar.
Dalvyn: - Sobrevivente? Como assim?
Franciel: - Sim! Vindo pelo norte!
Dalvyn: - Vamos busca-los!
Logo Dalvyn bota seu batalhão no caminhão, todos devidamente armados, enquanto Franciel e Ravael ficam no quartel para resguardar o perímetro.
Jennifer: - Tem um caminhão vindo la!
Tony: - Quem é? Os canibais?
Antizumbi: - É um caminhão do exército, e naquela direção fica o quartel, só podem ser de la.
Xeu: - Vamos arriscar?
Jennifer: - Temos de arriscar.
Dalvyn: - Franciel havia dito que eram 4, to vendo mais 3 logo atras.
...:- Aqueles 3 com roupas pretas senhora? Se parecem com os canibais.
Dalvyn: - Bosta! É porque são canibais! Acelera soldado!
Antizumbi: - Estranho, eles estão acelerando.
Tony: - E um deles esta acenando, vamos acenar também.
Jennifer: - Não burro! Estão querendo nos alertar sobre alguma coisa...
Xeu: - É estranho, porque agora me deu um medo de olhar pra trás.
Como em sincronia os 4 se viram para olhar, e lá estavam os 3 canibais, vestidos com roupas pretas, caminhando tranquilamente na direção deles.
Xeu: - Merda! Mas de onde sai tanto!?
Antizumbi: - Provavelmente esses são os que estavam atras de mim na floresta.
Tony: - Eu mau posso correr, vamos morrer!
Quando um dos canibais ascende um esqueiro, mas não era pra fumar um cigarro, e sim pra queimar um pedaço de pano, o qual estava parcialmente dentro de uma garrafa com gasolina.
Jennifer:- Se espalhem! É uma bomba!
Em segundos a bomba estava no ar, e logo atinge o chão pegando apenas na perna de Tony, o fogo se espalha instantaneamente.
Tony: - Caralho! Minha perna ta pegando fogo! Socorro!
Jennifer rasga a blusa que estava usando para apagar o fogo da perna de Tony com ela.
Tony: - aaahh! Ta queimando!
Jennifer: - Calma, calma! Ta quase!
Por fim ela consegue apagar o fogo da perna dele, ficando agora apenas de sutiã.
Tony: - Você fica pelada pra me salvar, eu pensava em você pelada mas de outra maneira.
Jennifer: - Cala a boca!
Antizumbi: - Os malditos estão chegando! Vamos rápido!
Dalvyn: - Alguém consegue mirar nos canibais? Mesmo se não conseguem, vão tentando!
Logo os tiros de fuzil despertam os zumbis, que aos poucos vão se aglomerando por ali.
...:- Dalvyn! Acertei! Acertei um deles!
Dalvyn: - Ótimo!
Agora eram 2 canibais, e mais uma bomba, a qual caiu dentro do caminhão do exército, logo todo o batalhão estava pegando fogo, Dalvyn e um soldado conseguem pular a tempo.
Dalvyn: - Meu batalhão inteiro já era! Só me sobrou você Caio, estou ferrada!
Caio: - Vamos matar esses canibais desgraçados logo!
Tarde para correr, um dos canibais já estava chutando Antizumbi, que tentava se defender, mas o canibal era mais forte. Antizumbi levando várias joelhadas no estomago cai ao chão, o que lhe da a brilhante ideia de esmagar as genitálias no canibal usando as mãos, a tática funciona, pois o canibal se ajoelha de tanta dor, dando chance para Antizumbi quebrar seu pescoço em um golpe rápido.
O ultimo canibal estava a poucos metros de Jennifer, e se aproximava cada vez mais. Então com dois tiros no peito, ele vai ao chão, Jennifer olha para trás e vê Dalvyn e Caio empunhados de seus fuzis.
Xeu: - Estamos a salvo!
Dalvyn: - Vamos para o quartel rápido! Os zumbis vão se aglomerar aqui por causa do barulho dos tiros.
O caminhão ao qual Dalvyn e todo seu batalhão vieram estava agora em chamas, o batalhão também, lhe restando apenas Caio, seu mais fiel cervo.
O quartel não ficava muito longe dali, apenas uma caminhada. Dalvyn, Caio, Jennifer, Tony, Xeu e Antizumbi, seguiam para lá, feridos e cansados de tudo aquilo.
Franciel e Ravael esperavam, logo na entrada para abrir e fechar os portões.
Ravael: - Franciel, aquela não é a Jennifer?
Franciel: - Não acredito! É ela mesmo!
Ravael: - O que vai fazer?
Franciel: - Ser homem!
Por fim Dalvyn e os outros conseguem chegar ao quartel, Jennifer ali parada apenas vestindo um sutiã preto na parte de cima, ela se vira e vê Franciel vindo em sua direção, não poderia estar mais feliz com aquilo.
Franciel: - Jennifer?
Jennifer: - Franciel?
Franciel respira fundo e chega perto dela, com o coração batendo forte, assim como o de Jennifer. Ele acaricia seus cabelos pretos, passa a mão pelo seu rosto, então aproxima seu rosto do dela, até finalmente a beija-la.