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- Epi. 24: Uma Por Todos
Postado Por: Dalvyn
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Uma Por Todos
Jennifer estava parada lá em cima, ereta. Ela sabia que tinha de agir, os outros estavam assustados demais pra formar um plano ou algo assim, então ela decide descer e organizar isso.
Jennifer: - Tem fita adesiva aqui? Da mais forte?
Xeu: - Err... Tem sim, por que?
Jennifer: - Tratem de pegar e passar nas janelas, principalmente naquela que foi quebrada, e eu acho melhor Tony ficar com a arma de Dalia, eu vi um depósito sem janelas lá trás, vamos deixar as crianças lá, ficarão mais seguras.
Clement: - Xeu, vamos fazer isso mesmo?
Jennifer: - Você não me ouviram!? Estão assustados demais pra pensar em um plano, deve ter 4 ou 5 desses caras lá fora, estamos encurralados e não podemos sair, vamos lutar com o que temos! Também quero que tragam o extintor.
Demorou um pouco até que todos começassem a obedecer as ordens daquela pequena garota de óculos. Jennifer não conseguia entender porque todos estavam assustados e foras de controle, pensar pra ela de forma prática e racional era quase como respirar e inspirar.
Lá fora, as coisas continuavam quietas. Agora o posto estava mais reforçado. As crianças junto de Alice estavam no depósito e todos os outros estavam na parte superior com total visão dos campos ao redor.
Tony: - Tá muito quieto, isso me dá medo.
Ronald: - Eles estão armando algum plano, sabem que é difícil nos pegar unidos.
Jennifer: - Shiii, calem a boca!
Jennifer estava ouvindo um estranho barulho de algo jorrando, algum liquido... Não literalmente jorrando, mas sendo jogado, podia se ouvir alguns passos, também.
Xeu: - Merda! Merda! Merda! É fogo!
Clement: - O que!?
Logo toda a lateral do posto estava em chamas, provavelmente o barulho de algo sendo jogado era gasolina. Xeu, sem pensar duas vezes, pula lá de cima e logo sai correndo entre os campos de soja.
Tony: - Seu maluco! Volta aqui!
Alguns passos, e Xeu vai ao chão; não sabia o que o tinha atingido até olhar sua perna: estava presa em uma armadilha pra animais, do tipo que prende sua perna, deixando-a quase partida ao meio.
Xeu: - Aaahhh! Socorro! AAAAA!
Jennifer: - Ele não devia ter pulado! Não podemos descer pra ajudá-lo, isso só vai facilitar que nos matem.
Já era tarde, pouco antes de Jennifer dizer isso, Clement já estava pulando de lá pra ajudar seu amigo Xeu.
Xeu: - Vamos, cara! Tira isso da minha perna!
Clement: - Tô tentando!
À passos largos, aquela criatura se aproximava de Clement - com um bastão cheio de pregos na mão direita -, enquanto os outros engatilhavam suas armas pra tentar acertar a criatura, ela crava aquele bastão no rosto de Clement; um único golpe certeiro, deixando os pregos do bastão bem fixos ao crânio de Clement, que depois foi arrastado até onde estava Ronald.
Alguns tiros passaram próximos ao canibal que arrastava Clement, mas como ninguém realmente sabia atirar, o canibal saiu ileso.
Jennifer: - Eu planejei errado. Somos alvos fáceis aqui, vamos descer e ficar no depósito.
Tony: - E vamos ficar lá até eles nos pegarem?
Jennifer: - O que pretende?
Tony: - Vamos até lá e pegamos aquele caminhão!
Jennifer: - Ta bom! Então vamos pegar Alice e as crianças rápido antes que o fogo se espalhe mais!
Assim todos descem, indo diretamente até o depósito, que estava com a porta escorada.
Com um sinal de cabeça, Jennifer faz todos ficarem alertas, e lentamente vai abrindo a porta.
La estava Alice, decapitada com muito sangue a sua volta, sangue que chegava ao teto e escorra pelas paredes. Jude, com um enorme caco de vidro cravado ao pescoço, enquanto mais ao fundo tinha uma perna ao chão, eles foram seguindo o rastro de sangue, até chegar ao canibal, com Junior em seu colo, comendo-lhe as tripas.
Jennifer nem pensa duas vezes, mete bala nele. Dalia agora chorava diante do corpo de seus filhos, ali mortos, ali estraçalhados.
Dalia: - Não, não, não! Apenas crianças, só criancinhas! Deus!
Jennifer: - Vamos embora daqui, Tony.
Tony: - Dalia, vamos.
Ela simplesmente não respondia, Tony teve que praticamente carregá-la. Então, ao chegarem na parte central do posto, lá estavam mais 2 canibais, tranquilamente sentados.
...: - Confesso que vocês foram realmente resistentes, meus parabéns. Nosso chefe ia vir conosco, mas teve que resolver uns problemas com um helicóptero, mas isso não importa. Entreguem as armas, as duas.
Tony engatilha sua arma e mira em um deles.
...: - Não, não... Realmente vocês não olham direito, meu amiguinho ai atrás mata vocês, podem passando as armas.
Logo atrás de Jennifer, Tony e Dalia estava o último canibal do grupo, com uma besta em mãos.
...: - Vamos lá, passem as armas, bem devagar.
Quando um estranho sorriso malicioso brota do rosto de Tony, um sorriso do tipo "Foda-se"
Tony: - Quer saber, foda-se!
Com movimentos rápidos com as mãos, Tony descarrega sua arma nos dois canibais que estavam sentados, no mesmo segundo uma flecha atravessa seu ombro. Dalia pega o extintor e tenta jogá-lo no canibal com a besta, ele segura o extintor e com uma das mãos segurando em sua traqueia, ergue-a pra cima, até quebrar seu pescoço.
O fogo continuava a queimar o posto, agora por quase toda parte de fora. Jennifer mete bala com seu rifle, mas o canibal bota o corpo de Dalia na frente, fazendo todos os tiros acertarem ela. Então em súbito a arma de Jennifer para, havia acabado a munição.
O canibal lhe acerta um chute no estômago, arremessando-a pra longe. Então, Tony com a flecha cravada em seu ombro, corre com toda sua força até acertar a ponta de sua flecha no peito dele, agora estavam os dois cravados com a mesma flecha, mas Tony não poderia superar a força do canibal, que com uma das mãos torce a flecha, fazendo Tony cair de dor.
Jennifer:- Hey! Olha aqui, desgraçado!
Tranquilamente ele vira seu pescoço até Jennifer, então recebe uma forte rajada de fogo na cara, um inseticida e um esqueiro nunca foram tão uteis.
Jennifer: - Engole isso! Desgraçado!
Provavelmente outra pessoa não teria olhado em volta procurando uma arma tão útil, mas estamos falando de Jennifer: ela pensa, depois age.
O calor só aumentava. Jennifer, com muito esforço, consegue abrir a porta da frente e carregando Tony ela sai pelos campos de soja. Ainda era possível ouvir os gritos do canibal, ter a face sendo queimada não era fácil.
Por incrível que pareça, os canibais tinha esquecido da isca. Xeu ficou lá com a perna presa, gritando por socorro. Jennifer larga Tony no chão e abre a armadilha onde estava a perna de Xeu, aquilo era irrecuperável, ele teria de amputá-la.
Xeu: - Você nos salvou, garota! Nos salvou! Eu amo você, te amo!
Jennifer: - Tá, tá, tá! Consegue andar?
Xeu: - Vou tentar.
Então, lá estava Jennifer, mesmo baixinha tinha de carregar dois homens, um em cada braço.
Tony: - Pra onde vamos?
Jennifer: - Não faço a mínima ideia.
Xeu: - Tem um quartel um pouco ao Norte, deve ter uma enfermaria lá.
Jennifer: - Você sabe onde fica?
Xeu: - Sei, sim.
Jennifer: - Então vamos até la.
Quando um estranho homem sai da mata, colar de orelhas no pescoço, sem camiseta e um rosto fechado.
Antizumbi: - Foram os canibais, não foram?