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- Apenas Gian, Episódio 2
Postado Por: Dalvyn
sábado, 20 de abril de 2013
O carro estava totalmente inutilizável e capotado. Do capô estava saindo muita fumaça; as rodas da frente estavam à metros de distância do veículo.
O barranco era bem íngreme, o carro só parou ao bater em uma árvore, se não teria continuado a descer até o rio.
Gian, aos poucos, começa a despertar; estava com as pernas presas e o rosto sangrando; sua cabeça latejava.
Lá fora, pairava um estranho silencio. O carro estava no meio do mato, sem nada identificável por perto.
Gian, com a consciência retomada, olha para o assento ao lado; Luter estava com a katana de Gian, cravada em sua boca; por todo o carro havia o sangue de Luter.
Gian fica transtornado com aquela cena, afinal a katana era sua, ele se sentia, em parte, culpado.
Com uma pressa desnorteada, Gian tenta abrir a porta do carro, mas desiste no exato momento em que olha para o retrovisor rachado e vê os zumbis da estrada descendo o barranco; Gian seria devorado, tinha que pensar em algo pra ser feito e rápido.
Então, Gian olha para o lado, sabia o que tinha de fazer, seria nojento, mas tinha de ser feito. Com as duas mãos ele pega parte do sangue de Luter e esfrega em seu rosto, braços e peito, aquilo era sufocante. Assim, um a um os zumbi iam descendo o barranco a baixo, nem se quer olharam para o carro.
Gian tinha de ser rápido agora, tirou os cintos e com toda a força que ainda lhe restava conseguiu abrir a porta do carro, mas suas pernas continuavam presas.
Gian: - Porcaria! Vamos,vamos!
Com todo o esforço que podia, Gian consegue tirar suas pernas das ferragens, soltando um grito roco que ecoou por toda floresta. Suas pernas ardiam e latejavam tudo ao mesmo tempo, se apoiando no carro destruído ele consegue levantar; mancando, vai ate a frente do carro e pega sua katana, que escorria sangue de Luter. Antes de partir, Gian fecha as pálpebras de Luter; não podia fazer um enterro descente ou mesmo ficar de luto, mas poderia proteger a família de Luter, isso ele faria.
Com dor, desnorteado, Gian só foi descendo aquele barranco interminável, atravessou o rio, continuou pela mata até avistar uma cabana mais a frente. Seus olhos já não abriam direito, era difícil pra ele saber se aquilo era real; então Gian cai ao chão, desmaiado.
4 horas depois...
- Ei! Acorde, quem é você? Qual o seu nome?
Gian: - argh, ah.
- Está com muita dor? Já limpei seus ferimentos.
Gian: - Onde estou? cof,cof.
- Está na minha cabana, meu nome é Tombson. Como você sobreviveu lá fora? Onde estava?
Gian: - Estava com meu amigo...hum, argh! Ele morreu, foi culpa minha! Culpa minha!
Tombson: - Ei ei! calma, descanse, não é hora pra pensar nisso.
Tombson era cadeirante, devia ter de 40 a 50 anos, sua cabana era velha e mofada, pouca tecnologia tinha naquele local. Gian não achava sua katana, devia estar com o velho.
Tombson: - Isso é o apocalipse meu filho, Deus mandou os demônios pra acabar com os pecados mundanos, não devemos matá-los, apenas esperar que nos levem, para assim pagarmos por todos nossos pecados.
Gian ainda não tinha percebido que estava amarrado naquela cama, e que ao fundo havia pessoas acorrentadas, no escuro. Pessoas? Mas pessoas não grunhiam feito animais. Aquilo não eram pessoas, eram zumbis!
Com uma pressa desnorteada, Gian tenta abrir a porta do carro, mas desiste no exato momento em que olha para o retrovisor rachado e vê os zumbis da estrada descendo o barranco; Gian seria devorado, tinha que pensar em algo pra ser feito e rápido.
Então, Gian olha para o lado, sabia o que tinha de fazer, seria nojento, mas tinha de ser feito. Com as duas mãos ele pega parte do sangue de Luter e esfrega em seu rosto, braços e peito, aquilo era sufocante. Assim, um a um os zumbi iam descendo o barranco a baixo, nem se quer olharam para o carro.
Gian tinha de ser rápido agora, tirou os cintos e com toda a força que ainda lhe restava conseguiu abrir a porta do carro, mas suas pernas continuavam presas.
Gian: - Porcaria! Vamos,vamos!
Com todo o esforço que podia, Gian consegue tirar suas pernas das ferragens, soltando um grito roco que ecoou por toda floresta. Suas pernas ardiam e latejavam tudo ao mesmo tempo, se apoiando no carro destruído ele consegue levantar; mancando, vai ate a frente do carro e pega sua katana, que escorria sangue de Luter. Antes de partir, Gian fecha as pálpebras de Luter; não podia fazer um enterro descente ou mesmo ficar de luto, mas poderia proteger a família de Luter, isso ele faria.
Com dor, desnorteado, Gian só foi descendo aquele barranco interminável, atravessou o rio, continuou pela mata até avistar uma cabana mais a frente. Seus olhos já não abriam direito, era difícil pra ele saber se aquilo era real; então Gian cai ao chão, desmaiado.
4 horas depois...
- Ei! Acorde, quem é você? Qual o seu nome?
Gian: - argh, ah.
- Está com muita dor? Já limpei seus ferimentos.
Gian: - Onde estou? cof,cof.
- Está na minha cabana, meu nome é Tombson. Como você sobreviveu lá fora? Onde estava?
Gian: - Estava com meu amigo...hum, argh! Ele morreu, foi culpa minha! Culpa minha!
Tombson: - Ei ei! calma, descanse, não é hora pra pensar nisso.
Tombson era cadeirante, devia ter de 40 a 50 anos, sua cabana era velha e mofada, pouca tecnologia tinha naquele local. Gian não achava sua katana, devia estar com o velho.
Tombson: - Isso é o apocalipse meu filho, Deus mandou os demônios pra acabar com os pecados mundanos, não devemos matá-los, apenas esperar que nos levem, para assim pagarmos por todos nossos pecados.
Gian ainda não tinha percebido que estava amarrado naquela cama, e que ao fundo havia pessoas acorrentadas, no escuro. Pessoas? Mas pessoas não grunhiam feito animais. Aquilo não eram pessoas, eram zumbis!