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Postado Por: Dalvyn quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

                                     Matando Aula



A porta abre, a luz do Sol queima os olhos.
O que se via lá fora era um verdadeiro e extremo caos.
Fumaça surgindo de vários pontos da cidade.
Sangue e corpos espalhados pelo chão.

Franciel: - Para onde vamos?

Aryana: - Precisamos de um carro para chegarmos às nossas casas e depois seguir para o porto.

Dantas: - Aí está um problema: se cada um de vocês passar em suas casas, provavelmente seus pais não deixarão vocês irem até o porto.

Franciel: - E tem um segundo problema: lá fora deve estar tudo congestionado, tanto carros quanto pessoas, seria muito arriscado fazer "excursão" pela cidade.

Dantas: - Seríamos devorados antes de chegarmos na primeira casa.

Aryana: - Mas eu tenho que ver meus pais.

Marcos: - Eu também.

Franciel: - O problema é que fazer isso agora vai matar todo o 
grupo, falo por bem.

Dantas: - Que estranho, não tem nenhum zumbi aqui.

Franciel: - Por enquanto ainda não.

Marcos: - Se for pra não ver meus pais, eu fico aqui!

Então, Franciel se vira para Marcos e põe a mão no seu ombro.

Franciel: - Eu sei o quanto você ama os seus pais, eu também amava muito os meus. Mas pense eles querem que você fique vivo, então tente não morrer; por eles e por mim.

Marcos: -...

Franciel: - Vamos descer até o estacionamento.

Shaya: - Mas quem de nós sabe dirigir aqui?

Dantas: - Eu sei.

Franciel: - Então, vamos.

Assim, o grupo de cinco alunos começa a descer as escadas. Estavam no segundo andar, onde ficava as salas das turmas 81, 82, 83 e a sala do diretor.

Franciel: - Eu ainda não sei se esses zumbis ouvem ou enxergam ou sentem o nosso cheiro, por isso é melhor a gente não fazer barulho.

Shaya: - Preciso de uma Besta o mais rápido possível.

Marcos: - Besta?

Shaya: - Sim! Um arco e flecha automático.

Então o grupo consegue chegar ao pátio da escola. Havia alguns zumbis a frente.

Franciel: - Aryana, vamos até lá!

Haviam três zumbis, aparentemente mastigando o intestino de algum estudante.

Franciel: - Vamos esperar eles virarem para tirarmos nossas conclusões.

Então, os três zumbis se viram e um deles emite um grito estrondoso.    

"aaarrrghh"

Franciel: - Pois é, eles enxergam!

Assim, Franciel engatilha sua 12mm de dois canos e alveja um dos zumbis. Os outros dois vão em direção à Aryana; ela posiciona-se com sua espada e com bastante força crava a espada bem no olho do zumbi.

Aryana: - Franciel, me ajuda! Tem outro zumbi aqui!

Franciel se vira, dá uma rasteira no zumbi, aponta a arma pra cabeça dele e atira.

Franciel: - Vamos rápido!

Mais e Mais zumbis começavam a surgir de todos os lados, alarmados pelo barulho dos tiros.

Dantas: - Vamos! Corram!

Franciel: - Merda! Eu tenho pouca munição!

Aryana: - Deixa que eu cuido daquele zumbi ali na frente.

Aryana acerta a cabeça do zumbi com aquela pesada espada.
O grupo já estava nas escadas que levavam ao estacionamento.

Franciel: - Nossa! Tem muito zumbi lá trás! Temos que correr mais!

Dantas: - Vamos parar! Eu não consigo mais!

Franciel: - Não podemos parar agora Dantas.

Dantas: - Não dá pra correr! Eu estou meio tonto.

Marcos: - Ele já perdeu muito sangue.

Franciel: - Aryana, segure a minha arma.

Então, Franciel põe o braço de Dantas sobre seu ombro e Marcos faz o mesmo com o braço de Dantas que estava com o ante braço cortado, os dois começam a levá-lo.

Franciel: - Ninguém vai te deixar aqui. Não com a minha permissão!

Aryana: - Gente! Vamos! Os zumbis estão chegando!

Então aqueles cinco adolescentes - assustados com tudo que estava acontecendo em tão pouco tempo -, tentam correr o mais rápido possível.

Alunos, funcionários e professores, todos agora eram zumbis e todos vinham em direção ao grupo.

Aryana: - Vou ter que usar a arma.

Franciel: - Vá em frente.

Aryana dispara as únicas cinco balas que restavam.

Então, o grupo chega ao portão da garagem.

Franciel: - Merda, tá fechado!

Aryana: - Use a espada.


Franciel pega a espada e com três golpes no cadeado ele se rompe.

Eles entram, fecham o portão enrolando a corrente nele.

Vários zumbis se amontoavam diante da grade do portão.

Franciel: - Esse portão não vai aguentar!

Shaya: - Mas como vamos ligar algum desses carros sem a chave?

Dantas: - Viu! Ainda bem que não perdi os dois braços.

Franciel: - Am?

Dantas: - Eu sei fazer ligação direta.

Shaya: - Sério?

Dantas: - Sim, já fiz muita coisa errada na minha vida.

Marcos: - Ei, gente! Aquilo lá no fundo é um zumbi?

Franciel: - Seria impossível,  aqui estava fechado.

Lá no fundo estava um rapaz. Cabelos pretos, jaqueta de couro preto suja de sangue. Segurava uma extensa Katana da qual pingava sangue. Então este estranho rapaz se aproxima do grupo.

...:- Onde está Dienyfer?

Franciel: - Quem é você?

...: - Vou perguntar só mais uma vez: Onde está a Dienyfer?

Franciel: - E quem você pensa que é pra falar assim?!

Então, aquele estranho rapaz aponta sua Katana para o pescoço de Franciel.

Ravael: - Meu nome é Ravael, não que isso te interesse. Quero saber onde minha namorada está!

Franciel: - A Dienyfer não sobreviveu...

Ravael abaixa sua Katana e olha para o lado, como se lembrasse da ultima vez que viu Dienyfer.

Neste exato momento os zumbis conseguem derrubar os portões e vão em direção ao grupo.

{ 2 comentários... read them below or Comentario }

  1. Lídia: Aff, Dalvyn, assim não vale. Que final é esse, quero mais ... ç.ç ashahshahshahshshahshhas

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  2. Legal.....continue..............kkk

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